Nestes
últimos dias nos deparamos com a tag #SomosTodasVeronica sendo replicada pelas redes
sociais, inclusive pelo deputado Jean Wyllys do PSOL. A
tag foi criada pela militância LGBT que transformou em mártir a travesti
Verônica Bolina. A militância se comoveu por Verônica ter sido espancada e ter
tido o rosto desfigurado supostamente por policiais na prisão, mas em nenhum
momento cita o motivo pelo qual a travesti estava presa. Claro que também nos
comovemos ao ver as fotos do rosto desfigurado da jovem, porém, Verônica estava
detida por ter tentado matar uma idosa de 73 anos, além disso, ela arrancou
parte da orelha de um policial. Na opinião deste blog a militância LGBT precisa
repensar os seus critérios de escolha para mártir pela causa. É óbvio que nada
justifica a violência sofrida pela travesti, mas levando em consideração o
crime cometido pela mesma, elegê-la a mártir é exagero.
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